quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Universidade: um eterno flerte



Passar boa parte da semana no mesmo lugar, só é tedioso para aqueles que têm o olhar acostumado. Como estudo e trabalho dentro da universidade, passo a semana inteira vendo praticamente as mesmas coisas sendo feitas do mesmo jeito, por todas as pessoas. Às vezes mudam os protagonistas, mas normalmente tudo se repete. Tudo é cíclico. Um dia acontece contigo, no outro comigo. Faço os meus intervalos em horários variados e mesmo assim as cenas se repetem e eu, claro, fico observando tudo. Até mesmo o fato de eu observar tudo é repetitivo. Chato não? Não! Muito divertido.
Um dia desses, estava eu no intervalo da aula, escutando a mesma guria falar do mesmo guri e tirar as mesmas conclusões de sempre (nenhuma), quando resolvi observar à minha volta o que acontecia entre as mulheres e homens, guris e gurias da universidade. Foram quinze minutos de observação e uma conclusão: a universidade é um eterno flerte. 

Todas as mulheres, principalmente as mais novas, conversam com o seu grupo de amigos verbalmente e ficam sacando o ambiente e quem passa por ele visualmente. As pessoas muitas vezes conversam sem olhar umas pras outras para não perderem nenhum detalhe daquilo que se passa nesse ambiente quase que exclusivamente jovem. As moças todas muito bem arrumadas enxergam os moços cheirosos e bem vestidos. Se um não vê o outro, grita! Apressa o passo! Mas cumprimenta.
Claro que além da universidade ser um espaço para conhecer novos amigos e futuros namorados, também serve para que se façam contatos para o atual ou futuro mercado de trabalho. Por isso afirmo a teoria de que a universidade é um eterno flerte: todos querem conquistar todos e tudo. Jovens que tem ânsia por novas experiências incluindo relacionamentos amorosos, espaço no mercado e destaque. Todos querem destaque! Haja criatividade para que todos consigam!
Concluo e também indico aqui que todos passem a observar os lugares nos quais passam a maior parte do dia. Observem com olhos de turista: é difícil conseguir, mas quando se chega lá, é mais fácil criar novas visões de mundo, é mais fácil encontrar as falhas e corrigi-las com destreza, habilidade, exatidão e sabedoria. Um abraço a todos!

Um comentário:

  1. Me pergunto, o que dizer sobre o que vejo no dia-a-dia?
    Minha vida é meio rotineira, toda noite de aula vou ao 9 no intervalo tomar refrigerante, e sempre me deparo com a mesma situação que tu mencionou, grupinhos de amigos que ficam olhando os outros que passam, analisando cada pessoa que passa e conversando sem se olharem, como se fosse uma conversa por telefone.
    Muitas vezes me deparo em alguns ambientes onde olho ao redor, para analisar o que está acontecendo, e vejo em meninas de 10-12 anos paquerando, quando deveriam estar em casa brincando de boneca. Eu sei que não posso avaliar as ações de pessoas que não conheço, mas ao meu ver algo está errado.
    Parabéns pelo blog, abraço.

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