Hoje
fui fazer uma prova do outro lado da cidade. Antes e durante a prova
era proibido ter a posse de todo ou qualquer aparelho eletrônico,
relógio e outros produtos que pudessem facilitar a consulta ou a
cola. Pra variar, muitos homens não tinham as suas respectivas mochilas
ou sacolas para que guardassem seus pertences e os deixassem em outra
sala. Um amigo meu pediu para que eu guardasse suas chaves e celular
em minha bolsa. Fiquei constrangida em dizer que não, e aceitei.
Transcorridas
duas horas de prova, saímos da sala praticamente juntos e ele pediu seus
pertences de volta. Comecei a procurar. Procurei. Revirei minha bolsa
e não encontrei as malditas chaves e muito menos o celular. O meu
amigo, coitado, teve até medo de colocar a mão dentro de minha
bolsa porque segundo ele “Já vi, no mínimo, duzentos objetos aí
dentro. Se eu colocar a mão é bem capaz de eu sair daqui maneta”.
Nos divertimos um pouco com a situação e depois de alguns suados
minutos e muitos, mas muitos objetos, eu encontrei os pertences do
pobre rapaz sem mochila.
Logo
após a prova, quando cheguei em meu escritório, imaginei se isso
tivesse ocorrido com meu namorado, em um dia de chuva, depois de um
dia desagradável no escritório. O único resultado que passou em
minha cabeça foi que se isso acontecesse, com certeza nós teríamos
nos desentendido.
Bem,
depois de toda essa função e as minhas dores de ombro, resolvi
abrir a minha bolsa, ver e mostrar o que se escondia naquele infinito
feminino. Eis aqui a resposta de tanta demora: é muita coisa gente!
Por
fim, depois de notar que era isso que causava as minhas dores nas
costas, prometi a mim mesma que diminuiria o tamanho da bolsa e
aumentaria a minha qualidade de vida. Sugiro a todas as mulheres e
meninas que façam o mesmo! Beijinhos!
Desapego, Vicky. Desapego!
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